“‘Com que moral vão me cassar aqui?’: a trajetória de impunidade de Jair Bolsonaro (1988-2018)” ou simplesmente “Com que moral?” é um projeto multimídia. Em livros e conteúdos de rede social, publico resultados de minha longa pesquisa a respeito do capitão de Exército que se tornou um dos mais destacados líderes da extrema direita mundial. O recorte deste trabalho são os trinta anos em que Jair foi parlamentar. A matéria prima são seus absurdos. A grande pergunta é: como as atrocidades de Bolsonaro não foram devidamente punidas antes que ele chegasse ao poder máximo e o país assistisse um morticínio e riscos de ruptura?
O projeto conta, atualmente, com um livro publicado e conteúdos assistidos por milhões de pessoas em redes sociais.
Acesse os principais links da iniciativa CLICANDO AQUI.
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Dado o lead, aproveitando que se trata de um site, ao mesmo tempo, profissional e pessoal, deixo aqui um relato um tanto mais íntimo e aprofundado dessa aventura a que me submeti como pesquisador.
Agosto de 2020. Na minha vidinha particular, a ideia de sair do velho emprego e começar algo novo. No noticiário, em uma página, a manchete trazia marca das 100 mil mortes por covid-19 e era seguida da incontornável discussão sobre a responsabilidade do presidente naquele morticínio. Na outra aba, o primeiro registro jornalístico de que, meses antes, uma trama golpista teria sido discutida a sério no Palácio do Planalto.
Jair Bolsonaro havia cruzado minha vida profissional naqueles meses. Contratado como pesquisador em um documentário (nunca lançado), tinha descoberto um tanto mais sobre sua trajetória. De avanço em avanço, olhando aquelas manchetes, tudo parecia ganhar um sombrio sentido: o homem que falava de morte e de golpe desde a minha infância agora era Presidente da República e nossas esquinas eram repletas de perigos. À vida e à democracia.
Eu queria agir. Isolado em um apartamento, ao meu pensamento caótico ocorria que o que eu sei fazer na vida é pesquisar, que eu tenho essa qualificação e, em grande medida, devo ela à educação pública. Me vinha também que a rescisão recente permitia que eu seguisse por minha conta na investigação que fazia para o documentário, e que isso, de alguma maneira, poderia servir ao espaço público. São poucas sinapses ativadas. Mas um ímpeto basta para começar um projeto independente. Como disse, era agosto de 2020.
Dali em diante, o projeto tomou a forma de livro. Antes de trabalhar com TV, esse era meu mundo. Ademais, livro é uma mídia em que cabe mais coisas. E havia muito a contar. De início, a ideia era recuperar o suficiente para preencher o espaço de um livro apenas. Ele já nascia com foco bem definido: repassar a trajetória de Bolsonaro tendo em conta suas indecorosas investidas contra pessoas, grupos, valores e instituições. Tudo aquilo pelo que poderia, em tese, ser punido, e não foi. Para mim, diante de tanto descalabro, explicar como se deixou que ele chegasse na cadeira mais alta da República, como nada foi feito no meio do caminho, antes que se tornasse um fenômeno de popularidade, era a questão mais fundamental. Logo decidi que “Com que moral vão me cassar aqui?”, frase desafiadora do capitão a seus colegas de Câmara, daria título ao projeto.
Era pandemia. A sensação do tempo parecia alterada. Mas, diante da folha em branco, entendi que “Com que moral?” devia nascer como um revisitar do passado de olho no presente e no futuro.
Presente porque, como enxergava, a investigação poderia ajudar a compor uma espécie de “ficha corrida” de alguém que, à época, diante da condução da pandemia, corria algum risco de impeachment – sim, parece distante, mas vivemos isso. E, futuro porque, num sentido mais profundo, o trabalho poderia contribuir para nosso entendimento de um dilema chave para os próximos capítulos da Nova República: como evitar que a democracia seja usada contra a democracia? O capitão demonstrou que o abuso das liberdades e prerrogativas democráticas poderia ser uma trilha de sucesso para políticos de viés autoritário. E agora seu exemplo inspirava uma geração. Como impedir que isso siga acontecendo? Um dos objetivos do projeto era contribuir com esse debate.
Para chegar a tanto, não bastava empilhar ou episódios revoltantes. Eu já tinha catalogadas boas porções de barbaridades inéditas. Contudo, adicionar novos eventos terríveis ao catálogo das atrocidades protagonizadas por Jair era pouco. “Ficha corrida”, ok. Mas para contribuir para nosso avanço democrático era preciso ir além, tentando se lançar a uma compreensão mais profunda. Porque a verdade é que a verborragia indecorosa de Bolsonaro servia a uma forma de agir na Política. Não se sabe bem se o capitão calcula os efeitos do que faz ou se colhe vantagens da tosquice incivil que o domina. O que importa é que decifrar seus caminhos exigiria colecionar os pequenos casos e tentar ligar os pontos. Com algumas semanas de pesquisa já me era evidente que havia padrões e era possível, pela abstração dos eventos um a um, montar os mapas.
Nesse esforço, combinando pesquisa e escrita ao longo do ano de 2021, o trabalho ganhou bastante volume. Descobrir tinha um duplo efeito assustador. Pelas coisas que, durante três décadas, deixamos passar debaixo de nossos narizes. E por serem tantas. Em meio ao material primário, entre links, prints, docs e tags aos montes, enfrentei uma questão decisiva: ou fazer um livro curto, mais vendável e mais alinhado ao que as grandes editoras sinalizavam que comprariam, ainda que menos rico em informações, ou enfrentar um caminho mais longo, produzindo mais páginas, publicando um livro-tijolo ou uma série de livros menores, com maior cotejo daquilo que descobri, favorecendo a um retrato mais apurado da trajetória de Bolsonaro? Eu não sei o que o leitor destas linhas escolheria. Mas eu só conseguia pensar em gente morrendo, tanques fumacentos passeando em Brasília; na minha boa educação pública; e que, pombas!, era o Presidente da República, não um assunto ordinário. Enfim. Sendo este um projeto que devotava aos meus concidadãos e ao espaço público, mesmo avisado que isso me dificultaria a vida junto às grandes editoras, não tive muitas dúvidas em optar pelo caminho mais longo. Mas como realiza-lo?
Em fins de 2021, com o crescimento da vacinação, ainda antes do surgimento da ômicron, por um intervalo de duas ou três semanas, encontrei mais pessoas. Ao contar o que vinha fazendo a públicos novos, entendi que muita gente achava meu trabalho importante e queria apoiá-lo, mas que eram poucos os tinham interesse real em consumir meu produto. “Olha, eu compraria [um ou mais livros] para te apoiar e tal, mas não quero ficar lendo muito sobre esse cara não... Só dele aparecer na TV já me embrulha”.
Foi assim, ouvindo comentários como esse, com a palavra “apoio” no meio, que decidi tentar a via do financiamento coletivo. Parecia a solução perfeita. O crowdfunding poderia me permitir recolher contribuições dos que enxergavam valor no projeto, mesmo que desinteressados da leitura dos livros, e, ao mesmo tempo, me dava espaço para disponibilizar gratuitamente a versão digital do que produzi, tornando acessível para quem, sim, queria ler, mas não teria como arcar com o preço cobrado pelas editoras.
A esse ponto, no fim da negociação com editoras tradicionais, o material escrito já vinha tomando forma mais definida: uma série com quatro livros, cada um voltado a um grupo de absurdidades proferidas por Bolsonaro. Ataques às pessoas e aos corpos (dos xingamentos à tortura e ao assassinato de adversários); LGBTQIA+fobia; Direitos Humanos (maiorias, minorias, gentes de bem e as não); Eleições, Corrupção e Democracia. O desenho parecia bem resolvido.
Àquele ponto, dentre os temas definidos, não estava previsto escrever nada sobre a desinformação produzida pelo capitão em seus tempos de deputado. E o motivo era tão simples quanto triste: durante os mandados parlamentares de Jair, criar e disseminar fake news não era visto como transgressão parlamentar. Logo, esse proceder corrosivo à esfera pública ficaria fora do escopo do projeto.
Só que aí teve um porém. Eu estava escrevendo sobre LGBTQIA+fobia, desenvolvendo o tópico “kit gay”, e não tinha com ignorar o aspecto da falsidade naquilo tudo. E, pensando sobre esse tema, me dei conta que meus arquivos me permitiam não só mapear as mentiras de Bolsonaro ao longo de trinta anos como também colocar suas lorotas no quadro mais amplo das suas ações e estratégias políticas. Fiz um primeiro e rápido exercício de organizar aquele material, mesmo que experimentalmente. Naquele momento me dei conta de duas coisas.
Primeiro, do quanto as inverdades e as meias-verdades de Jair eram reveladoras quando tomadas em conjunto. Oferecia uma trilha tão importante para explicar sua mudança de rumo e prioridades nos últimos mandatos quanto a LGBTQIA+fobia. Mas o segundo ponto era mais grave: percebi que os dados que levantei em pesquisa permitiam desnudar a historinha da fraude em urnas eletrônicas de modo inteiramente novo. Isso isoladamente pode não soar tão crucial. Mas, em 2021, duas coisas me pareciam claras: que uma tentativa golpe de Estado – exitosa ou não, não importa – parecia se desenhar no horizonte e que a falta do voto impresso era a mais forte candidata a ser a retórica-base desse movimento antidemocrático. Com isso em mente, fui tomado pela sensação de que não havia nada mais urgente do que escrever um livro que, informada e detalhadamente, denunciasse as embustices e ajudasse a desmontar a arapuca preparada para melar o processo eleitoral.
“Factoides e Esparrelas” seria escrito rapidamente, no verão 2021-2022. Nascido de uma perna do segundo livro da série, o sobre LGBTQIA+fobia, tornou-se o “volume 3”. A numeração é algo que tem lógica dentro do projeto mas, uma vez que “Factoides e Esparrelas” é (até o momento em que escrevo) o único volume efetivamente lançado, a numeração causaria uma compreensível confusão nos interessados na leitura dos livros. Perdoe-me. Um pesquisador meticuloso tem de pagar seus tributos ao esquematismo.
Cinco livros. Não sei se a onomatopeia é “aff” ou “uau”. Só sei que sentia cansaço e vontade imparável de seguir. No início de 2022, me assustava um pouco perceber o quanto a minha iniciativa tinha se transformado e crescido. De um ímpeto de pesquisa, virado o projeto de um livro, se multiplicado em uma série de quatro volumes, ganhado um quinto elemento, e começava a migrar do modelo tradicional para o do financiamento coletivo.
Como se não bastasse, desse último ponto, decorreria uma transição crucial: de projeto editorial o “Com que moral?” viraria o que me ensinaram a chamar de campanha de informação multimídia. Aportando no mundo crowd, soube que não há financiamento coletivo que se realize sem o efetivo mergulho nas redes sociais. Faz sentido. É preciso chamar atenção de muitos para que uns tantos se interessem em financiar aquilo que se quer realizar. Então, além de muita pesquisa, escrita de centenas de páginas cuidadosamente apuradas, agora me lançaria no desafio de “gerar conteúdo”. Por certo, apesar de trabalhoso e de me colocar para lidar com algo com que não tinha experiência, aquele seria um desafio bem-vindo. Porque, a bem da verdade, se eu queria endereçar ao público uma batelada de críticas (factualmente embasadas) a Jair Bolsonaro, é preciso reconhecer que hoje em dia não há comparação entre o poder de disseminação de informação em livros e através das redes sociais.
A maior parte do meu trabalho em 2022 seria dedicado às novas mídias. Elas não são tão novas assim, mas com minha falta de traquejo em redes sociais – nas contas pessoais faço (ou fazia?) o tipo discreto – percebi que, diferente do que ocorria com a escrita, precisaria de ajuda. Muita ajuda. Mais do que eu poderia custear. Em um projeto independente, já com as contas estouradas, esse era um problema enorme. Tive alguns amigos queridos que se engajaram o quanto puderam e me ajudaram sobremaneira. Mulheres, no mais das vezes – importante reconhecer. De outra parte, localizei jovens editores de vídeo animados com o projeto e que praticavam preços (abaixo do que mereciam, mas) adequados ao meu orçamento. Com isso, restava “botar a cara”.
Passei meses entre o selecionar de histórias que poderiam dar bons vídeos curtos ou posts, a tentativa e erro na escrita de roteiros e legendas, a pesquisa das imagens para constar nos vídeos e, num segundo momento, gravação, coordenação da edição e publicação desses conteúdos. Enquanto me centrava em aprender o básico, fazer o possível e tentar achar o tom (difícil!), a escrita dos livros ficou quase que em segundo plano.
Em julho de 2022 as páginas “Com que moral?” ganhavam seus primeiros conteúdos. Dali um mês, em 18 de agosto daquele ano, “Factoides e Esparrelas”, o volume III da série “‘Com que moral vão me cassar aqui?’: a trajetória de impunidade de Jair Bolsonaro (1988-2018)”, era publicado pela Editora Mórula e disponibilizado gratuitamente pelo projeto. Na mesma data, começava também a campanha de financiamento coletivo no site Catarse.
Da forma como imaginei, girar essa roda implicava: a) mover a campanha de informação nas duas frentes, quais sejam, seguir com a produção editorial e colocar conteúdos com informações inéditas sobre Bolsonaro nas redes; b) oferecer gratuitamente um primeiro livro e pedir contribuições para que, mediante determinadas metas, pudesse avançar no lançamento dos próximos. Quero dizer... Trabalho meu por ímpeto, feito com afinco, sem grandes perspectivas de lucro. Em meio ao ano eleitoral, geração de informações de qualidade e acesso livre a respeito dos absurdos de Jair. Pedido de contribuições voluntárias de quem visse valor naquela iniciativa. Tentativa de me tirar da condição de prejuízo e financiar mais publicações. Perspectiva de dedicação integral a esses objetivos, acreditando que serviam ao bem comum.
No segundo semestre de 2022, no escopo do “Com que moral?”, publiquei um livro e pouco mais de 50 conteúdos de rede social. Esses vídeos alcançaram, em redes sociais abertas, nas páginas do projeto e em replicações em outros canais, alguns milhões de visualizações. Em debate de TV aberta, a candidata Simone Tebet chegou a fazer pergunta direta a Bolsonaro se referindo a uma das histórias levantadas em nossos perfis. Matérias foram escritas com base em informações publicadas pelo “Com que moral?”. Em algumas ocasiões dei entrevistas longas para canais da web. Em suma, muitas informações extraídas de minhas mais de 6 mil horas de pesquisa foram jogadas em praça pública.
É enorme a satisfação. Não dá para colocar em palavras. Até pelo que está em causa aqui. Tudo isso nasceu de uma indignação. De um grito – silencioso e em meio ao isolamento pandêmico – em favor da vida dos brasileiros e dos avanços de nossa democracia nas últimas décadas. De um peito em chamas fingindo serenidade em meio a uma rotina que insistia no nebuloso e no macabro. Após minhas pesquisas iniciais, feitas por convite profissional, não parava de pensar nos Yanomami. Me atormentava a imagem de amigos que fizeram do comunismo uma opção intelectual e política (inteiramente legítima!) passando momentos terríveis em calabouços de um futuro desejoso de repetir 1964 como farsa – cenário extremo, mas não desprezível. Horrores reais ou antecipados. Mas horrores. Diante disso, antes de escrever quilos e gravar gigas eu só queria fazer algo. Sem saber muito o caminho, consegui.
A aposta na publicação e disseminação de informação documentada, a depender da luz, pode parecer de um iluminismo caduco. É uma autocrítica que me ponho desde que comecei. Gostava de brincar com amigos que um meme bem feito poderia ter mais peso na arena pública do que minhas mil páginas. No gracejo sorria um sorriso sarcástico de realpolitik – meio maroto, meio gelado, em homenagem às coisas como são (ou podem ser). Mas fazer algo que estivesse ao meu alcance contra Bolsonaro e o que ele representa era uma urgência.
Nem tudo é sucesso. Em face do conjunto de informações e do conhecimento que reuni, acreditava que poderia alcançar e canais maiores que os meus (das "novas" mídias ou das tradicionais) e obter mais eco para descobertas. Seria bastante importante pela inclinação pública do projeto. Mas, em um segundo plano, isso importava também à feição privada da minha iniciativa. É que sabia de partida que o risco de um mastodôntico prejuízo financeiro estava colocado. E a divulgação do projeto ajudava a que ele se sustentasse materialmente. Veja, a meta de “desbloquear” um livro da série a cada 50 mil reais, no tocante a esse escriba, poderia significar o pagamento dos custos externos e uma remuneração em torno de dois salários mínimos (+ INSS + férias remuneradas ao fim do projeto) por 65 horas semanais de trabalho (de um pesquisador experimentado e pós-graduado). Todavia, ainda que espartaníssima quando considerados os custos, uma arrecadação desse porte era pouco provável. Dependeria de muita viralização, mídia tradicional e sensibilização de muitas porções de engajados e generosos antibolsonaristas. Ao fim, o financiamento coletivo contou com apoios magníficos, teve desempenho considerado muito bom pela plataforma, mas alcançou 10% disso. E isso nos leva ao maior não-sucesso: da série “’Com que moral vão me cassar aqui?’”, somente um livro, o volume 3, disponibilizado na largada, está publicado.
Muitas páginas com conhecimento sobre Bolsonaro que ficaram só em meu computador (e em backups). Há desde volumes que ficaram muito próximos de serem finalizados, coisa de 10 ou 20 pagininhas, até aquele que só tem sinopses organizadas (e nenhum capítulo redigido). Quem sabe no futuro se abram caminhos para que fiquem todos disponíveis.
Mas voltando aos sucessos, há um muito especial. Por meio de suas instituições – nem tão sólidas assim – esse lugar chamado Brasil desaprovou Jair Bolsonaro como líder, endereçou a ele uma amarga derrota eleitoral, e, meses depois, penalizou-o com uma inegibilidade justa e necessária, ainda que tardia. Nada pode ser maior do que isso. E em um resultado tamanho é bom pensar que depositei dois grãos de areia (com meu voto e com o “Com que moral?”).
Obrigado a todos que, de um modo ou de outro, apoiaram isso aqui. De verdade.
Na pesquisa, na escrita e, depois, na produção de conteúdo, a música, sempre ela, me atravessava de quando em quando. Vivendo de Jair Bolsonaro todo dia, havia tempos da mente, assim meio lamentosa, entoar a melodia de “merecia a visita não de militares, mas de bailarinos, e de você e eu”. Seria melhor mesmo – pensava sorrindo em meio a sonhos com a beleza das coisas durante a distopia real de uma pandemia sob um governo Bolsonaro. Mas era sonho na primeira pessoa do singular. Havia outras pausas em que a melodia do pensamento se nutria da força de gentes outras, das tantas pessoas que queriam remar naquela mesma direção, de mais verde e mais vida. Eram os momentos de “Tudo, tudo, tudo que nóis tem... é nóis / Tudo, tudo, tudo que nóis tem... é nóis”. Refrão do Emicida para lembrar que é por nós, é através de nós.
A democracia, por definição, é um trabalho incompleto. O amanhã é nossa responsa. E o Sol nasce todo dia.
Este projeto é devotado ao espaço público brasileiro. E para chegar até aqui, se valeu do suporte de uma entusiasmada coletividade. Dentre mais de 300 pessoas, houve os que dedicaram seu tempo de trabalho, os que enviaram contribuições através da plataforma Catarse, os emprestaram suas redes e seus contatos, os que me brindaram com valiosos ensinamentos e ainda aqueles que simplesmente escutaram desabafos e me estimularam a seguir. Algumas delas se encontram listadas abaixo:
Alan Souza Paiva
Alcio Braz
Alexandre Montenegro
Alexandre Sayd
Aline Bonfá
Ana Cândida Mendes Caminha
Ana Carolina Oliveira
Ana Paula Faulhaber
Anderson Ramos Monteiro
André Garça
André H. Santos Francisco
Andressa Maxnuck
Antonio Bastos
Antonio Brasil Jr
Antonio Matheus
Artur Marciano Lins Ferreira
Aurélio Aragão
Beatriz Caillaux
Bernardo Lima
Bruna Maciel
Bruna Scot
Caco Ciocler
Carla Oliveira
Carlos Alberto Zenóbio da Costa
Carlos Augusto Rodrigues Alvarenga
Carlos Cini
Carolina Lourenço Rosa
Carolina Pinho
Caroline Dunley
Cesar Henrique d'Oliveira Pereira
Clarice Brugger Iglesias
Cristiano Botafogo
Cristina Aragão
Cristina Figueiredo
Daniel Leal
Daniel S. Kosinski
Daphne Lourenço
David Zuin
Diego Santos Rainho
Diogo Lopes
Djonathan Metelo
Emy Lobo
Erika Rocha
Felipe Velloso
Fernando Guilhon
Fernando Porto de Carvalho
Francisco José Pereira das Neves Vieira
Frederico Mendes Figueiredo
Glenda Almeida
Hannah-Julia Ribeiro
Helen Barigchun
Hugo Rapizo Gomes
Iasmim Passos
João Carlos Bezerra de Melo
João Paulo Silveira
José Alvaro Fonseca Gomes
Júlia Koiller Schnoor
Juliana Colussi
Letícia Magalhães
Lobo Mauro
Lorena Oliveira
Luana Corrêa
Luana Pomponet Monteiro
Lucas Barão
Lucas Pereira Rezende
Luciara Franco Vidal Mota
Marcelo Correa Ramos
Marcia Mermelstein
Marcos Rodrigues Junqueira
Maria Byington
Maria Cristina Vignoli Rodrigues de Moraes
Maria Müller
Mario Sérgio Coutinho
Markos Klemz Guerrero
Mauro Nicola Póvoas
Natasha Schmitt Caccia
Odair Marangoni
Otávio de Miranda
Paula Bianchi
Paula Cesari
Paula Martini
Pérola Mathias
Rafaela Ramacciotti
Raquel Nunes
Roberto Mendes
Rodrigo Machado Maia
Rômulo Medina
Silvia Gomes
Silvia Schiedeck
Tamara Loewenstein
Thiago Dias de Oliveira
Thiago Lima Silva
Thiago Machado Maia
Thiago Moura Witt
Tulio Nunes
Vanessa Bonimani
Vanessa Monteiro de Carvalho
Vinicius de Andrade Valle
Vinicius Souza
Ybner Marçal Sousa Rosa
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